segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Capitulo 5



Dia Seguinte

Violet's Pov

Consegui acordar antes do meu despertador tocar, ansiosamente para ver o Nathan no aeroporto, então nem tomei o meu café-da-manha , me troquei (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=70484675) e minha mãe me levou.

Cheguei no aeroporto e vi o Nathan na frente me esperando, sem mala nem nada. Fiquei um pouco confusa enquanto a isso. Saio do carro, me despedi da minha mãe e digo indo na direção dele:
-O que que você esta fazendo aqui? Você não tem que pegar o seu voo?
E a única reação dele é pegar minha mão, me puxa para perto dele, segura na minha cintura e me beija fazendo com que eu me sinto menos confusa e bem de uma maneira inexplicável. Quando ficamos sem ar ele descola nossos labios e diz:
-Sim, mas hoje não... – ele me beija novamente só que eu acabo interrompendo:
-Como assim você não vai viajar? Mas e a banda?
-Eu pedi para me colocarem em outro voo quando estivesse disponível e a banda...
-E porque você fez isso? -Eu interrompo ele novamente.
-Porque eu não quero só uma noite com você... Eu quero passar muito tempo contigo porque eu acho... que estou gostando de você. Nao tenha medo. Sei que voce deve estar achando um pouco insano e confuso por eu estar fazendo isso e a gente ter se conhecido há tao pouco tempo, mas é que eu queria te conhecer melhor e quero que você me conheça também. 
-Nao estou com medo. -Só consigo dizer isso.
-Que bom. -ele sorri.
Nós rimos e nos abraçamos.
Nathan disse que podia ficar duas semanas aqui no Brasil, entao daqui do aeroporto fomos andar pela cidade, ja que nao tinha outra maneira.
-Entao, me conta mais sobre voce -ele diz segurando na minha mao enquanto a gente andava.
-Contar sobre o que?
-Sobre a sua vida. O que voce gosta de fazer...
-Ah gosto de sair com as minhas amigas. Adoro ver filme, de varios generos, menos de terror. Odeio filme de terror.
-Por que? -ele ri olhando para mim. -Tem medinho?
-Para -empurro ele de leve.
-É, voce tem medo mesmo. Mas do que? Dos corpos ensanguentados ou daquele boneco palhaço que anda em uma motocicleta ou algo parecido?
-Aff para com isso Nathan. 
-Ah, eu acho aquele palhaço tao adoravel. Eu até tenho um boneco dele.
-Nossa como voce consegue ter aquilo como boneco?
Ele ri.
-Bom, eu nao acho que ele seja tao maligno quanto os gatos sao.
-Gatos?
-É. Ja viu a cara que eles fazem para mim quando me veem? Eu acho que eles sao do mal e um dia vao dominar o mundo.
-Eita, quanta loucura. -digo em meio a risos.
-Eh, só digo isso: tenha cuidado com os gatos.

Almoçamos, porque estávamos morrendo de fome, no restaurante mais próximo que tinha.

Nathan dormia em um hotel, e como as minhas aulas nao haviam começado, eu acordava umas 9:30 e saia para me encontrar com Nathan. Ele aparecia em frente de casa e a gente fazia alguma coisa e eu só voltava a noite.

-Entao, o que a gente vai fazer hoje? -ele perguntou quando eu entrei no carro, em uma sexta feira, na primeira, das duas semanas que o Nathan iria ficar aqui. Ele usava uma calça jeans, uma camiseta preta e um bone, como de costume.
-Vamos conhecer uma amiga minha.
-Vish -ele disse e liga o carro -Se voce é assim, imagina a sua amiga.

Nathan estaciona na frente da casa da Isabella e para a minha alegria ela que atende a porta. Acho que os pais dela nao estao em casa, como sempre. Quando eu era menor, eu e a Isabella voltávamos juntas da escola e vinhamos direto para a casa dela e quase nunca os pais dela estavam. Faziamos miojo, colocavamos a musica no volume mais alto e corriamos pela casa como loucas. Era muito divertido.

-O que que voce esta fazendo aqui a essa hora da manha? -ela pergunta se dirigindo a mim, mal percebendo Nathan ao meu lado.
-Como se voce estivesse dormindo quando chegamos. Eu sei que voce acorda cedo Isa.
-Voce me conhece muito bem -ela sorri -E quem é ele? -ela aponta para Nathan sorrindo maliciosamente.
-Sou Nathan Sykes -Nathan diz e sorri para Isa nao entendendo muito.
-Hum. Nathan. Te conheço de muitas historias, meu caro -ela bate no braço dele como se fossem amigos ha muito tempo sorrindo o tempo todo. Nathan fica envergonhado e eu tambem -Entrem.
Aparentemente, Isabella estava jogando algo em seu Playstation 3, porque ela é uma ficcionada jogos.
Pelo o que eu percebo, Nathan pega um dos jogos que se encontra na mesa de centro da sala de Isabella com os olhos abertos.
-É o FIFA 13? –ele pergunta.
-Sim, por que? –Isabella responde com indiferença.
-Vamos jogar?
Isabella hesita um pouco, olha para mim como se estivesse pedindo a minha permissão e como eu não fiz nada, ela liga o Playstation e os dois começam a jogar.
Não sou nada contra videogames, mas eles não pararam de jogar a manha e a tarde inteira. Já estava começando a irritar. Quando eu pedia para tentar eles jogavam almofadas em mim dizendo que eu na sabia jogar. Traíras. Tive que abrir algumas cervejas que estavam na geladeira da casa de Isabella para conseguir fazer o tempo passar mais rápido.

-E ai? Já não esta bom por hoje? –eu pergunto.
-Não –os dois falam juntos como se fossem duas criancinhas mimadas que não querem jantar porque não estão com fome.
-Caramba, vocês não saíram daí por um minuto.
-Ah a gente saiu para ir no banheiro e comer. –Isabella diz sem tirar os olhos da TV.
-Fico feliz que vocês fizeram isso, porque eu não ia limpar a sujeira de vocês aqui. –falo com os braços cruzados.
Os dois rolam os olhos e continuam a jogar, esquecendo de mim ali, como fizeram o dia inteiro.
-Já são 19hs. Vamos sair para comer, vai.
-Nós não estamos com fome –Nathan diz para minha surpresa.
-Ah é?
-É –Isabella finalmente olha para mim, sorrindo ao dizer.
-Entao ta, vocês que pediram.
Fui em direção a TV e puxei os fios da tomada, desligando a televisão e o jogo.
-NAOOOOOOOOOO –os dois gritam juntos de novo.
-Eu avisei.
-Por que voce fez isso? –Nathan estava com as mãos nos cabelos e Isabella estava rindo muito, e eu suponho que ela estava ganhando no jogo.
-Eu ia ter que chamar a ambulância se vocês não parassem de jogar.

Os dois ficaram emburradinhos porque eu tinha desligado o joguinho deles.
Saimos para jantar em uma pizzaria a alguns quarteirões da casa da Isabella. Finalmente conversamos de verdade, e eles ainda acham que eu fui muito má fazendo aquilo com eles.

Nathan deixou Isabella na casa dela, depois me deixou em casa me dando um selinho e depois indo embora para o hotel onde ele estava ficando.
É boa essa relação que eu tenho com ele. Não é nada serio, a gente conversa, ri, da uns amassos... Gosto de ficar perto dele. Ele me faz rir muito, e consegue ser uma ótima companhia. Não acho que o que a gente tem vai virar um relacionamento serio, mas eu quero aproveitar todo o momento que tenho com ele enquanto ele ainda esta aqui.

Nathan ia embora no sábado, e hoje era terça para minha alegria e decidimos ir ao cinema.
De manha acordei tomei café da manha, voltei para o quarto e estava com tanto sono que dormi de novo.
Meu celular começou a apitar. Não sei que horas eram, muito menos há quanto tempo eu estava dormindo. Ah não, o cinema. Olho no meu celular e ainda são 17:30. Tenho 2 horas para me arrumar.
Salto da cama e vou para o banheiro tomar um banho. Me troquei (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_19/set?id=77306814) e depois de cinco minutos Nathan buzina na frente de casa e eu desço para encontra-lo. Quando eu entro no carro alugado de Nathan, ele fica me encarando, me deixando nervosa. Será que a minha maquiagem esta borrada? A minha roupa esta feia?
-Ta me olhando assim por que? –eu pergunto de um modo frio, arqueando as sobrancelhas.
Nathan se aproxima de mim, e me beija como forma de resposta. Ele coloca uma mão em meu rosto e aprofunda o beijo, deixando nossas línguas se tocarem. Adoro quando Nathan me beija assim. Me sinto segura em seus braços.
Nathan diminui calmamente o ritmo do beijo e quando para e eu abro devagar os meus olhos, ele coloca suas mãos no volante piscando para mim e dizendo:
-Voce esta muito linda.
E da partida no carro.

O cinema não era tão longe assim de casa, então a gente não demorou nem 10 minutos para chegar la. Na frente, encontramos com Isabella e um cara ao seu lado de cabelos castanhos claros que se apresentou como Robert.
-Entao vamos ver que filme? –Robert pergunta com as mãos no bolso em frente a fila quase cheia para comprar os ingressos.
-Que tal um de terror? –Isabella pergunta com seus olhos castanhos brilhando em direção a mim para me provocar.
-Nem morta. Por que a gente não assiste um de comedia?
-É pode ser –Nathan diz.
-Ok, então vocês comprar os ingressos que a gente vai la comprar as pipocas –Isabella diz e some dali com Robert.
-Quem é esse cara? –Nathan pergunta
-Faço a menor ideia. Isabella sai com todo o tipo de gente que voce pode imaginar. E não. Sei que voce deve estar pensando que ela é uma vagabunda, mas ela não é. Ela diz que só quer conhecer gente diferente por conhecer mesmo.
-Eu não pensei nada –ele diz como se fosse vitima.
-Sei sei –dou um selinho nele e entramos na fila dos ingressos.

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