Dia Seguinte
Violet's Pov
Consegui acordar antes
do meu despertador tocar, ansiosamente para ver o Nathan no aeroporto, então
nem tomei o meu café-da-manha , me troquei (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=70484675) e minha mãe me levou.
Cheguei no aeroporto e
vi o Nathan na frente me esperando, sem mala nem nada. Fiquei um pouco confusa
enquanto a isso. Saio do carro, me despedi da minha mãe e digo indo na direção
dele:
-O que
que você esta fazendo aqui? Você não tem que pegar o seu
voo?
E a única reação dele
é pegar minha mão, me puxa para perto dele, segura na minha cintura e me beija
fazendo com que eu me sinto menos confusa e bem de uma maneira inexplicável.
Quando ficamos sem ar ele descola nossos labios e diz:
-Sim, mas hoje não...
– ele me beija novamente só que eu acabo interrompendo:
-Como
assim você não vai viajar? Mas e a banda?
-Eu pedi para me
colocarem em outro voo quando estivesse disponível e a banda...
-E
porque você fez isso? -Eu interrompo ele novamente.
-Porque eu não quero
só uma noite com você... Eu quero passar muito tempo contigo porque eu
acho... que estou gostando de você. Nao tenha medo. Sei que voce deve
estar achando um pouco insano e confuso por eu estar fazendo isso e a gente ter
se conhecido há tao pouco tempo, mas é que eu queria te conhecer melhor e quero
que você me conheça também.
-Nao estou com medo.
-Só consigo dizer isso.
-Que bom. -ele sorri.
Nós rimos e nos
abraçamos.
Nathan disse que podia
ficar duas semanas aqui no Brasil, entao daqui do aeroporto fomos andar pela
cidade, ja que nao tinha outra maneira.
-Entao, me conta mais
sobre voce -ele diz segurando na minha mao enquanto a gente andava.
-Contar sobre o que?
-Sobre a sua vida. O
que voce gosta de fazer...
-Ah gosto de sair com
as minhas amigas. Adoro ver filme, de varios generos, menos de terror. Odeio
filme de terror.
-Por que? -ele ri
olhando para mim. -Tem medinho?
-Para -empurro ele de
leve.
-É, voce tem medo
mesmo. Mas do que? Dos corpos ensanguentados ou daquele boneco palhaço que anda
em uma motocicleta ou algo parecido?
-Aff para com isso
Nathan.
-Ah, eu acho aquele
palhaço tao adoravel. Eu até tenho um boneco dele.
-Nossa como voce
consegue ter aquilo como boneco?
Ele ri.
-Bom, eu nao acho que
ele seja tao maligno quanto os gatos sao.
-Gatos?
-É. Ja viu a cara que
eles fazem para mim quando me veem? Eu acho que eles sao do mal e um dia vao
dominar o mundo.
-Eita, quanta loucura.
-digo em meio a risos.
-Eh, só digo isso:
tenha cuidado com os gatos.
Almoçamos,
porque estávamos morrendo de fome, no restaurante
mais próximo que tinha.
Nathan dormia em um
hotel, e como as minhas aulas nao haviam começado, eu acordava umas 9:30 e saia
para me encontrar com Nathan. Ele aparecia em frente de casa e a gente fazia
alguma coisa e eu só voltava a noite.
-Entao, o que a gente
vai fazer hoje? -ele perguntou quando eu entrei no carro, em uma sexta feira,
na primeira, das duas semanas que o Nathan iria ficar aqui. Ele usava uma calça
jeans, uma camiseta preta e um bone, como de costume.
-Vamos conhecer uma
amiga minha.
-Vish -ele disse e
liga o carro -Se voce é assim, imagina a sua amiga.
Nathan estaciona na
frente da casa da Isabella e para a minha alegria ela que atende a porta. Acho
que os pais dela nao estao em casa, como sempre. Quando eu era menor, eu e a
Isabella voltávamos juntas da escola e vinhamos direto para a casa
dela e quase nunca os pais dela estavam. Faziamos miojo, colocavamos a musica
no volume mais alto e corriamos pela casa como loucas. Era muito divertido.
-O que que voce esta
fazendo aqui a essa hora da manha? -ela pergunta se dirigindo a mim, mal
percebendo Nathan ao meu lado.
-Como se voce
estivesse dormindo quando chegamos. Eu sei que voce acorda cedo Isa.
-Voce me conhece muito
bem -ela sorri -E quem é ele? -ela aponta para Nathan sorrindo maliciosamente.
-Sou Nathan Sykes
-Nathan diz e sorri para Isa nao entendendo muito.
-Hum. Nathan. Te
conheço de muitas historias, meu caro -ela bate no braço dele como se fossem
amigos ha muito tempo sorrindo o tempo todo. Nathan fica envergonhado e eu
tambem -Entrem.
Aparentemente,
Isabella estava jogando algo em seu Playstation 3, porque ela é uma ficcionada
jogos.
Pelo o que eu percebo,
Nathan pega um dos jogos que se encontra na mesa de centro da sala de Isabella
com os olhos abertos.
-É o FIFA 13? –ele
pergunta.
-Sim, por que?
–Isabella responde com indiferença.
-Vamos jogar?
Isabella hesita um
pouco, olha para mim como se estivesse pedindo a minha permissão e como eu não
fiz nada, ela liga o Playstation e os dois começam a jogar.
Não sou nada contra
videogames, mas eles não pararam de jogar a manha e a tarde inteira. Já estava
começando a irritar. Quando eu pedia para tentar eles jogavam almofadas em mim
dizendo que eu na sabia jogar. Traíras. Tive que abrir algumas cervejas que
estavam na geladeira da casa de Isabella para conseguir fazer o tempo passar
mais rápido.
-E ai? Já não esta bom
por hoje? –eu pergunto.
-Não –os dois falam
juntos como se fossem duas criancinhas mimadas que não querem jantar porque não
estão com fome.
-Caramba, vocês não saíram
daí por um minuto.
-Ah a gente saiu para
ir no banheiro e comer. –Isabella diz sem tirar os olhos da TV.
-Fico feliz que vocês fizeram
isso, porque eu não ia limpar a sujeira de vocês aqui. –falo com os braços
cruzados.
Os dois rolam os olhos
e continuam a jogar, esquecendo de mim ali, como fizeram o dia inteiro.
-Já são 19hs. Vamos
sair para comer, vai.
-Nós não estamos com
fome –Nathan diz para minha surpresa.
-Ah é?
-É –Isabella finalmente
olha para mim, sorrindo ao dizer.
-Entao ta, vocês que
pediram.
Fui em direção a TV e
puxei os fios da tomada, desligando a televisão e o jogo.
-NAOOOOOOOOOO –os dois
gritam juntos de novo.
-Eu avisei.
-Por que voce fez
isso? –Nathan estava com as mãos nos cabelos e Isabella estava rindo muito, e
eu suponho que ela estava ganhando no jogo.
-Eu ia ter que chamar
a ambulância se vocês não parassem de jogar.
Os dois ficaram
emburradinhos porque eu tinha desligado o joguinho deles.
Saimos para jantar em
uma pizzaria a alguns quarteirões da casa da Isabella. Finalmente conversamos
de verdade, e eles ainda acham que eu fui muito má fazendo aquilo com eles.
Nathan deixou Isabella
na casa dela, depois me deixou em casa me dando um selinho e depois indo embora
para o hotel onde ele estava ficando.
É boa essa relação que
eu tenho com ele. Não é nada serio, a gente conversa, ri, da uns amassos...
Gosto de ficar perto dele. Ele me faz rir muito, e consegue ser uma ótima companhia.
Não acho que o que a gente tem vai virar um relacionamento serio, mas eu quero
aproveitar todo o momento que tenho com ele enquanto ele ainda esta aqui.
Nathan ia embora no sábado,
e hoje era terça para minha alegria e decidimos ir ao cinema.
De manha acordei tomei
café da manha, voltei para o quarto e estava com tanto sono que dormi de novo.
Meu celular começou a
apitar. Não sei que horas eram, muito menos há quanto tempo eu estava dormindo.
Ah não, o cinema. Olho no meu celular e ainda são 17:30. Tenho 2 horas para me
arrumar.
Salto da cama e vou
para o banheiro tomar um banho. Me troquei (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_19/set?id=77306814)
e depois de cinco minutos Nathan buzina na frente de casa e eu desço para
encontra-lo. Quando eu entro no carro alugado de Nathan, ele fica me encarando,
me deixando nervosa. Será que a minha maquiagem esta borrada? A minha roupa
esta feia?
-Ta me olhando assim por que? –eu pergunto
de um modo frio, arqueando as sobrancelhas.
Nathan se aproxima de mim, e me
beija como forma de resposta. Ele coloca uma mão em meu rosto e aprofunda o
beijo, deixando nossas línguas se tocarem. Adoro quando Nathan me beija assim.
Me sinto segura em seus braços.
Nathan diminui calmamente o ritmo
do beijo e quando para e eu abro devagar os meus olhos, ele coloca suas mãos no
volante piscando para mim e dizendo:
-Voce esta muito linda.
E da partida no carro.
O cinema não era tão longe assim
de casa, então a gente não demorou nem 10 minutos para chegar la. Na frente,
encontramos com Isabella e um cara ao seu lado de cabelos castanhos claros que
se apresentou como Robert.
-Entao vamos ver que filme? –Robert
pergunta com as mãos no bolso em frente a fila quase cheia para comprar os
ingressos.
-Que tal um de terror? –Isabella pergunta
com seus olhos castanhos brilhando em direção a mim para me provocar.
-Nem morta. Por que a gente não assiste
um de comedia?
-É pode ser –Nathan diz.
-Ok, então vocês comprar os
ingressos que a gente vai la comprar as pipocas –Isabella diz e some dali com
Robert.
-Quem é esse cara? –Nathan pergunta
-Faço a menor ideia. Isabella sai
com todo o tipo de gente que voce pode imaginar. E não. Sei que voce deve estar
pensando que ela é uma vagabunda, mas ela não é. Ela diz que só quer conhecer
gente diferente por conhecer mesmo.
-Eu não pensei nada –ele diz como
se fosse vitima.
-Sei sei –dou um selinho nele e
entramos na fila dos ingressos.